Na sua cruel pureza (?) foi assim que alguns alunos se expuseram perante uma incrédula professora. Não foi numa escola do vale do Ave, foi aqui em Lisboa, numa daquelas escolas de confluência entre “gente rica” e amargos bairros sociais. Ouvi este desabafo ainda sob o efeito diáfano do “Dia Mundial do Professor” e dei comigo a pensar que em muito pouco tempo os professores destes “alunos” (que de facto não são, porque não é a procura do conhecimento que os leva á escola) vão estourar, frequentarão os psiquiatras e, naturalmente faltarão alguns dias à escola. “Reles absentistas” vociferará um tal de Valter Lemos, que percebe tanto de escolas como eu de lagares de azeite, mas é secretário de estado da educação. ”Não podem ficar retidos pelo menos no 1º ano do curso profissional”, decretará uma tal Maria de Lurdes que nunca enfrentou situações similares e que resume toda a realidade aos seus esquemas virtuais. E para que hei-de eu retê-los, questionar-se-á o professor, se isso roubar o subsídio aos pais? É a estes docentes que uma tal Lurdes Rodrigues, ministra sabe-se lá porquê, exigirá que definam “objectivos” de acordo com um projecto educativo…
E como querer que a profissionalidade docente resista a estes tratamentos de polé?
Parabéns Avelãs!
ResponderEliminarBem vindo à blogosfera, sempre te rendes-te. Uma preciosa aquisição para estas virtualidades.
Para quem não percebe de "ferramentas" tens colaborado bem com a Comissão Instaladora.
Gostei de tudo o que li e vi, já estava à espera. Também gostei do título, costumo dizer que este País não é a "República das Bananas" mas o o "País do Circo". Nem Sempre estamos de acordo, mas nisto estamos.
Quanto aos Lusitanos, é mais abrangente e podemos entrar por geografias administrativas, que foi mais um "circo das legislativas". Sei que não é a tua intenção.
Já estás referênciado no meu Blogue e é para divulgar. Há que espalhar as boas notícias!
Mais uma vez parabéns pela iniciativa.
Isabel Pires
emendo "sempre te rendeste" (escrever à pressa e sem folha de rascunho às vezes dá asneira!)
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