sábado, 7 de novembro de 2009

REALIDADE vs. FANTASIAS

É sabido que a imagem dos políticos não é a mais agradável. Têm uma familiar fama de charlatães , de fala-barato, de ilusionistas. Sócrates, no que se refere à Educação, “cabe” nesta imagem. Ele fala com ar categórico de uma escola que não existe, das virtualidades que ninguém conhece de um modelo de desempenho, do benefício que para as escolas adviriam desta avaliação de desempenho, benefício que as escolas não vislumbram. Se fosse possível – e não é – que Sócrates falasse com rigor, agradeceria as palavras directas e justas do editorial do Público do dia 5. Com a devida vénia: “Não é novidade para ninguém que o processo de avaliação dos professores foi uma das chagas da anterior legislatura. Indignou, dividiu, desmoralizou e levou a que se instalasse nas escolas um ambiente de desalento e até de desistência.” E, após denunciar as tentativas ilegítimas de protagonismos políticos ou de querelas artificiais, o articulista conclui: “interessa, isso sim, que não se perca mais tempo inutilmente sem que se vislumbre uma saída digna que reponha a paz nas escolas e encare de uma vez por todas o processo de avaliação como algo ágil, útil e inerente à tarefa de ensinar e aprender cada vez melhor.”
Cinco estrelas para o Público.

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