quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS NAS ANÁLISES DOS ECONOMISTAS

Se há atitude que me irrite é a dos economistas bem pagos e com boa riqueza acumulada vociferando contra os salários, quantas vezes baixíssimos, de quem trabalha, quer por no sector privado quer na função pública. Mas irrita-me ainda mais quando, numa pura falta de honestidade intelectual,  usam diferentes "medidas" de análise, de acordo com os seus interesses de momento. Vem este arrazoado a propósito dos comentários de Silva Lopes e quejandos, muito preocupados porque os trabalhadores da função pública tiveram no ano de 2009, por força da inflação inexistente e do seu aumento salarial, um real aumento do poder de compra. Esquecem-se, isto é fingem esquecer-se, dos anos sucessivos em que esses mesmos trabalhadores perderam brutalmente poder de compra, com aumentos claramente inferiores à inflação (em alguns casos, aumento "zero"). Essa tem sido a norma nos últimos anos, perante o silêncio cúmplice desses mesmos sábios economistas. Vão para o diabo que os carregue!

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