O jornal Público de hoje descreve a inacreditável odisseia para conseguir um lugar num infantário em Beja. Não há vagas. Pensava eu que este sinal terceiro-mundista só se verificava nos grandes centros – Lisboa e Porto e, claro, nos dormitórios anexos. Lamentável, de facto. E isto acontece apesar da nossa baixa taxa de natalidade.
Mas ainda mais difícil de aceitar é o final da citada notícia. Pode ler-se: “O anterior executivo da Câmara colocou à disposição dois terrenos para a construção de novos centros ou jardins de infância. Ninguém se candidatou à sua aquisição." Deverá perguntar-se se não poderia a própria Câmara construir esses equipamentos sociais indispensáveis. Terão os cidadãos de ficar dependentes dos interesses da iniciativa particular que, afinal, pelo menos neste caso, não existe?
Quem dá o Alvará, a SS, tem um "caderno" de obrigações quase impossível,(CM, Bombeiros....) depois de abertas as creches nunca mais lá voltam!
ResponderEliminarPodem partir paredes, admitir mais 100 bebés, etc.,
Depois.....Há subsídios do Estado,depois os EE pagam segundo a Capitação, depois é uma MINA de OURO!!!!
O difícil é começar!