terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

AS CONTRADIÇÕES DA MADEIRA

A região autónoma da Madeira , dizem os números, tem um índice de riqueza superior á média nacional. Mas recebe do Orçamento de Estado mais do que outras regiões que vivem pior (para leigos na matéria, como eu, não se percebem as razões pelas quais o PCP e o BE votaram a favor dessa benesse).
A Madeira, pelos vistos, é uma região rica com um significativo número de pobres – e de pobreza extrema. Não é caso único. Mas é lamentável.
Na Madeira os bispos católicos apoiam o Sr. Jardim (e padres pedófilos – lembram-se do Pe Frederico sobre o qual, além de pedofilia, recaíam sérias acusações de homicídio, a quem o bispo do Funchal conseguiu despachar para o Brasil durante uma saída precária da prisão?). Os padres que denunciam a pobreza e tentam combatê-la são afastados das suas dioceses pelos bispos (a igreja católica sempre foi “fina” nestas ambiguidades. Nela, ao tempo, coexistiram o Cardeal Cerejeira e o Bispo do Porto, Abel Varzim, ou Felicidade Alves. Sempre de mão dada com os poderosos mas sempre também com alguém que lhe dê boa consciência para invocar quando necessário).

3 comentários:

  1. folgo em saber que não sou a única (leiga) a não perceber o voto do BE e do PC.

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  2. Já somos três! Lá vamos nós pagar os foguetes do Alberto João, e o Samba do Carnaval.

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  3. É um facto.
    O PCP e o BE, vá lá saber-se por que, votaram a favor da Lei das Finanças Regionais. Serão apenas questões de geoplítica ou terão, também eles, medo do "Bokassa" da Madeira?
    E depois,onde fica - no meio de tudo isto - a coerência? Será que para afrontar o "nosso 1º" tudo se justifica?
    Penso que não.

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