domingo, 21 de fevereiro de 2010

"REFORMAR" A LÓGICA DOS HORÁRIOS DOS PROFESSORES É CONDIÇÃO SINE QUA NON

Continua a falar-se nas mudanças que vão ser introduzidas no 3.º ciclo já no próximo ano lectivo (e porquê só no 3.º ciclo?). O que vai ser mudado não é ainda claro. Tudo indica que num primeiro momento as mudanças serão pequenas e incidirão na supressão ou reconfiguração das chamadas áreas não curriculares. E também no aumento da carga horária para a Matemática. É certo que Roma e Pavia não se fizeram num dia e mais vale avançar pouco mas de forma segura do que estar a amontoar reformas sobre reformas inconclusas. Mas ou se reforma seriamente a lógica absurda que preside à actual elaboração dos horários dos docentes, reduzindo de forma clara a chamada "componente não lectiva", libertando tempo para uma exigente preparação das actividades lectivas, ou não haverá qualquer disponibilidade anímica (nem "temporal") para quaisquer inovações que se pretendam úteis. E o tempo para esta "definição" começa a escassear. As expectativas criadas foram grandes. Se os resultados forem demasiado escassos, os professores acabarão por "explodir" — e nesse ambiente não há qualquer novidade que resulte, por mais justa e adequada que seja.

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