A reabilitação do parque escolar (básico e secundário) poderia ficar como uma das poucas medidas de que a equipa de Maria de Lurdes Rodrigues se poderia não envergonhar. Não só porque “deixaria” escolas com melhores condições mas também porque possibilitou algum emprego e actividade empresarial em momento de grave retracção económica. Mas esta doce perspectiva ficou de imediato manchada. Algumas construções apresentam graves erros de construção: chove nos novos espaços do Pedro Nunes e do Gil Vicente, queixam-se as escolas do enorme gasto de energia – que não conseguem pagar – perfeitamente desnecessário num clima moderado como o nosso. Queixam-se os arquitectos e as empresas de as obras terem sido adjudicadas sem concurso e quase todas a uma única empresa. Aprofunda-se a ambiguidade quanto à “transferência” destas escolas para património da nova empresa, deixando no ar a hipótese de uma futura privatização do espaço ou do serviço educativo. Nenhum de nós gostaria de ver num hipotético condomínio fechado uma lápide dizendo “Aqui funcionou o Liceu de Passos Manuel”.
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