A região autónoma da Madeira , dizem os números, tem um índice de riqueza superior á média nacional. Mas recebe do Orçamento de Estado mais do que outras regiões que vivem pior (para leigos na matéria, como eu, não se percebem as razões pelas quais o PCP e o BE votaram a favor dessa benesse).
A Madeira, pelos vistos, é uma região rica com um significativo número de pobres – e de pobreza extrema. Não é caso único. Mas é lamentável.
Na Madeira os bispos católicos apoiam o Sr. Jardim (e padres pedófilos – lembram-se do Pe Frederico sobre o qual, além de pedofilia, recaíam sérias acusações de homicídio, a quem o bispo do Funchal conseguiu despachar para o Brasil durante uma saída precária da prisão?). Os padres que denunciam a pobreza e tentam combatê-la são afastados das suas dioceses pelos bispos (a igreja católica sempre foi “fina” nestas ambiguidades. Nela, ao tempo, coexistiram o Cardeal Cerejeira e o Bispo do Porto, Abel Varzim, ou Felicidade Alves. Sempre de mão dada com os poderosos mas sempre também com alguém que lhe dê boa consciência para invocar quando necessário).
folgo em saber que não sou a única (leiga) a não perceber o voto do BE e do PC.
ResponderEliminarJá somos três! Lá vamos nós pagar os foguetes do Alberto João, e o Samba do Carnaval.
ResponderEliminarÉ um facto.
ResponderEliminarO PCP e o BE, vá lá saber-se por que, votaram a favor da Lei das Finanças Regionais. Serão apenas questões de geoplítica ou terão, também eles, medo do "Bokassa" da Madeira?
E depois,onde fica - no meio de tudo isto - a coerência? Será que para afrontar o "nosso 1º" tudo se justifica?
Penso que não.