“Governo recua e volta a admitir acumulação de salários e pensões na função pública” (Público, 9 de Outubro)
Independentemente das razões pretensamente jurídicas que se queiram invocar, a situação é clara, desumanamente clara: cortam-se abonos de família a quem recebe pouco mais de 800 euros, corta-se no subsídio de desemprego, mas, como a querer revelar grande espírito de negociação, permite-se manter uma situação de (ilegal?) privilégio: acumular pensão (em alguns casos mais do que uma) com vencimento na função pública. Quem são os beneficiados? Gestores e altos dirigentes das empresas públicas, deputados, autarcas e ministros, o presidente da república, alguns médicos… Enfim, tudo gente necessitada…
Sem comentários:
Enviar um comentário