As notícias recentemente publicadas em grande parte da comunicação social europeia (pelo menos...) sobre os crimes cometidos sobre prisioneiros sérvios pelos terroristas kosovares não podem deixar de nos revoltar. Sabe-se agora que esse grupo de criminosos que matava os prisioneiros para vender os seus órgãos era liderado pelo que viria a ser presidente da fantoche república do Kosovo, e agora reeleito para o cargo. Assistimos no ocidente a uma violentíssima campanha contra os sérvios, país que por interesses geoestratégicos convinha à Alemanha que fosse desmembrado. Condenámos — e bem — os cidadãos sérvios responsáveis por crimes de guerra. Mas fechámos os olhos aos albaneses tão ou mais criminosos que os incriminados sérvios. Criou-se e reconheceu-se um estado fantoche para agredir a integridade da república Sérvia — sempre apresentada como "a má da fita". Aceita-se que esse país — o Kosovo — seja liderado pelo chefe de um grupo criminoso. O Tribunal Internacional de Haia teve competência para julgar os crimes dos sérvios (e croatas) mas ao que parece não terá competência para julgar os crimes no Kosovo.
Poderá dizer-se que agora se vão investigar estes crimes. Até pode ser que sim: os criminosos já fizeram o seu serviço, a Alemanha (e a Nato) já os pode dispensar. Já conhecemos esta "história" em muitas outras paragens. Ainda se lembram quem criou e armou os talibãs afegãos?
sábado, 18 de dezembro de 2010
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