Por Ulisses Garrido
Florival Lança foi durante um longo período responsável da CGTP-IN para as questões de relacionamento internacional da central. Afastou-se (na verdade foi afastado) por defender que a CGTP deveria privilegiar e filiar-se na Central Sindical Internacional (CSI), surgida dum esforço de unidade entre centrais existentes (a CISL e a CMT, que se extinguiram) e várias centrais sindicais sem filiação internacional e que representa sem sombra de dúvidas a esmagadora maioria das centras sindicais, nomeadamente aquelas com quem a CGTP-IN se relaciona de facto. Esta não é, porém, a posição da maioria dos seus camaradas do PCP, corrente maioritária, que defende um relacionamento privilegiado (e no fundo a filiação) na Federação Sindical Mundial (FSM), onde se agrupam (apenas alguns) sobreviventes dos sindicatos "oficiais" do modelo soviético, além de sindicatos dos países árabes.
Florival Lança passou ao papel a sua reflexão e a sua experiência num pequeno volume intitulado Inter Nacional que será lançado em Lisboa no próximo dia 16 de Abril, pelas 18 horas, no auditório do Forum Plaza (a Picoas). A conversa com Florival Lança constituirá um momento privilegiado de retomar a questão das ligações internacionais da CGTP-IN, questão que ajudará a definir a natureza do sindicalismo da CGTP- IN no futuro. No fundo, é a própria questão da autonomia da central que está em questão.
Elísio Estanque, eminente sociólogo interessado por estas temáticas fará a apresentação do livro.
Aqui fica o convite para uma discussão que será de certeza não só interessante, mas também importante.
Gostariamos de saber qual a editora do livro
ResponderEliminarPara satisfazer o gosto do anónimo é a Editora ProfEdições.
ResponderEliminarLá está. Mais uma iniciativa daqueles que se intitulam de esquerda moderna, mas que elegeram o PCP como principal adversário. A direita agradece...
ResponderEliminarCaro Mário Peixoto,
ResponderEliminarLá está onde? Quem elegeu o quê?
Temos então uma editora do SPN a editar um livro contra a CGTP. E temos o SPGL a fazer a promoção do mesmo livro. Temos também o Ulisses Garrido que suponho pertencer à Comissão Executiva da CGTP a participar na provocação. Temos ainda o autor que suponho ainda tem responsabilidades na CGTP (para o estrangeiro)a demonstrar a sua "ética" sindical.
ResponderEliminarE temos uma série de mentiras sobre a filiação na FSM que não está defendida por ninguém que eu saiba em lado nenhum.
O Florival jogava à defesa e agora é "ponta de lança". O Garrido é o treinador.
As direcções do SPGL e do SPN pagam os ordenados e dão as instalações.