No momento em que escrevo esta nota, o Ministério da Educação (ou o Governo?) não decidiu abandonar, pelo menos para o concurso agora aberto, o princípio de que as menções de Muito Bom e de Excelente podem alterar a graduação profissional dos docentes opositores ao concurso, alterando o seu posicionamento nas listas do concurso. O Ministério da Educação, até pela informação privilegiada que possui, sabe muito bem o caos e as arbitrariedades que atravessaram o processo de avaliação de desempenho no ano passado. Sabe que cada escola aplicou os seus critérios. Absolutamente díspares, sensatos alguns, absurdos a maioria. Fazer depender o futuro de quem quer que seja de um processo em que o arbitrário foi a norma não é uma atitude defensável. Há limites para a sempre lamentável submissão da ética e da justiça ao imediatismo da política.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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