quarta-feira, 7 de abril de 2010

ANTÓNIO MEXIA

1. A. J. Seguro considerou – e bem – obscenas as retribuições (salários e prémios) pagas a António Mexia enquanto gestor da EDP: coisa superior a 3 milhões de euros.

2. O discurso sobre isso produzido por A. Mexia é tão obsceno como as remunerações que recebe. Diz ele que cumpriu e superou os objectivos propostos pelos accionistas. Ou seja: os accionistas propuseram objectivos obscenos pagos de forma obscena.

3. De onde vieram os lucros que possibilitaram aos accionistas da EDP este pagamento obsceno? Em boa parte, presumo, do que cada um de nós pagou mensalmente à EDP pelo uso de energia eléctrica Significam estes lucros que todos nós poderíamos ter pago menos à EDP, isto é, poderíamos ter energia menos cara. Mas esses não eram os objectivos que a EDP e sr. Mexia definiram.

4. Mexia definiu o capitalismo da sua forma mais cínica: uma empresa deve ter o máximo de lucros – esse é o seu objectivo. Seja por que meios for. Tudo o resto é música celestial para embalar incautos.

2 comentários:

  1. Tudo isto é vergonhoso. Continuam a dizer aos portugueses para apertar o cinto. Revolta-me a passividade dos portugueses. Até quanto vamos tolerar este roubo descarado?

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  2. A gestão à Mexia é muito mais que o preço da electricidade. Mas é um bom começo:
    http://ecotretas.blogspot.com/2010/04/gestao-mexia.html

    Ecotretas

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