sábado, 29 de janeiro de 2011

AINDA OS COLÉGIOS COM "CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO"

Muito se tem dito e escrito sobre os colégios (provados)com contratos de associação. Nomeadamente tem-se escrito que eles substituíram o Estado lá onde não existiam escolas públicas. Ora isso só é verdade em alguns casos. Já que se está "com a mão na massa" seria interessante saber quem são os donos desses colégios, a que grupos pertencem, quem concedeu contratos de associação a colégios situados em zonas mais do que "cobertas" pela oferta pública, quem decidiu que em vez de escolas públicas previstas para determinadas zonas se construiriam nessas mesmas zonas colégios com "contrato de associação ".

P.S. Alguns amigos têm criticado o facto de eu ter publicado neste blogue um texto intitulado "Grande Isabel", aplaudindo de forma inequívoca o comportamento da ministra nesta questão com os privados. Acham - e têm todo o direito de assim pensar - que um dirigente sindical com as minhas responsabilidades não deveria ser tão "entusiástico". Porém,se se derem ao trabalho de ler o texto - que é muito pequeno - perceberão que o meu aplauso se refere só e explicitamente a esta questão do financiamento dos colégios com contrato de associação. Uma atitude politicamente séria exige que se critique com a veemência necessária o que um governante faz de errado (ou o que não faz e deveria fazer) mas que não haja qualquer pudor em aplaudir e apoiar as medidas correctas. O que ficou patente é que defendo que o movimento sindical docente deve inequivocamente estar do lado da ministra neste caso, como noutros se lhe deve opor de forma clara.

1 comentário:

  1. Nem mais!
    Essa coisa de não poder dizer-se bem de medidas concretas, ou de decisões e atitudes corretas, (como é, flagrantemente, este o caso)quando se está contra as opções políticas gerais, é algo que enviesa o discurso, contorce a coluna e descredibiliza as críticas que se fazem para além desse quadro específico.

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