quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DURÃO BARROSO, O MESTRE DA SOFÍSTICA

Se a informação do Público (de 15 de Setembro, p.7) é correcta, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, considera que com a análise prévia da UE aos orçamentos de cada país os deputados (desses países) ganham mais poder… porque têm mais conhecimento (leia-se: conhecem antes o que a EU lhes fará se não se sujeitarem…)! A Durão Barroso terão ensinado o (duvidoso) pregão “saber é poder”, e raciocinou como o seu inquestionável rigor: se saber é poder, se os deputados souberem o que a UE lhes impõe para os orçamentos dos seus países, eles ficam com mais poder porque têm mais conhecimento. No limite ficarão com o poder máximo – o de sujeitarem os seus orçamentos à vontade da UE. É pois falso que esta norma de “vigilância prévia” diminua o poder dos deputados e da Assembleia de cada país…
Não irei procurar melhor exemplo para explicar aos meus alunos o que é um raciocínio sofístico!

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