quinta-feira, 12 de agosto de 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: DESORGANIZAÇÃO OU INCOMPETÊNCIA?

Poderemos discutir se a entrega do ensino artístico especializada da Música em boa parte do nosso território a entidades privadas será a melhor solução. Mas essa é a realidade no terreno e, mesmo que se apostasse na expansão da rede pública para esse tipo de ensino, tal não poderia ser feito de um momento para outro. Poder-se-ia mesmo aceitar que, em consequência da necessidade de poupança a que estamos condenados, a essas escolas fosse determinado que, excepcionalmente, não aceitassem novos alunos — uma vez que o ME paga significativa parte das despesas por aluno no caso dos contratos-patrocínio. O que não se pode admitir, porém, é que, após o período das matrículas, em que obviamente se inscreveram novos alunos — o que é desejável — e após a contratação dos professores necessários face à situação, venha o ME dizer que as Escolas não podem gastar mais do que gastaram no ano passado. Que fazer aos novos alunos? E aos professores? Será que ninguém no ME sabe olhar para um calendário e perceber que há tempos adequados para tomas as decisões?
(Associe-se este caso ao momento escolhido para impor os novos mega-agrupamentos — Julho — e teremos um quadro do desnorte da 5 de Outubro.)

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