quinta-feira, 19 de abril de 2012

EM DEFESA DA …UGT!



O acordo assinado pela UGT com o governo e com o patronato, que está agora a ser traduzido em leis pela Assembleia da República, é um violentíssimo ataque aos trabalhadores. É lamentável que a UGT o tenha assinado. Apesar disso, acho que é de uma grave falta de lealdade (de dignidade e mesmo de bom senso) que o primeiro-ministro, num país estrangeiro, tenha dito que as “lamentações” da UGT quanto ao não cumprimento do acordo por parte do governo se devem à proximidade do 1º de maio –festa dos trabalhadores. O primeiro-ministro não tem o direito de ridicularizar, ainda por cima no estrangeiro, um dirigente político-sindical com quem acabou de fazer um acordo. E sobretudo não tem o direito de minimizar o 1º de maio. Em suma: fica bem claro que  Passos Coelho não é de confiança; e que tem um “natural” ódio ao Dia do Trabalhador. Ao dia e aos trabalhadores, está claro!  E se corrêssemos com o sujeito?

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