quarta-feira, 20 de abril de 2011

NÃO BATE CERTO

Os médicos colombianos, da Costa Rica ou cubanos não me merecem, à partida, qualquer desconfiança. Serão certamente competentes e dedicados. Só não entendo como é que temos necessidade de recorrer a médicos de outras nacionalidades – já cá temos espanhois, ucranianos, etc… – e continuamos a exigir médias globais de 18 e 19 valores no secundário para que os nossos jovens entrem nas faculdades de medicina. Conheço vários estudantes que, por uma décimas, foram obrigados a ir para Barcelona, Praga e Salamanca. Não consta que sejam piores do que entraram, porque tinham mais umas décimas de média, em Lisboa, Porto ou Coimbra. E andamos nisto há décadas! Não será chegada a altura de pormos os pés na terra?

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