Com a devida vénia e aplauso, transcrevo partes de um texto
de P.Guinote, publicado no jornal “Público” de 17 de Julho:
“ (…) O que se está a
passar com a definição de horários-zero neste final de ano lectivo é algo
vergonhoso e obsceno, um exercício espúrio, moral e eticamente inaceitável, de
uma engenharia profissional em que um MEC sem capacidades de planeamento anda a
brincar com a vida profissional, pessoal e familiar, daqueles que deveria saber
mobilizar para uma melhoria da educação, não para o objectivo mesquinho da
educação possível com o preço mais baixo”
E sobre os contratados:
“Também em relação aos
professores contratados há anos a insensibilidade é total, bem como a aparente
falta de previsão dos efeitos secundários do lançamento de pelo menos 10-15 mil
trabalhadores qualificados para o desemprego ou subemprego, atingindo quase
tantos milhares de famílias e agravando uma situação de ruptura social,
indecorosa quando comparada com a forma leve e descontraída como continuam a
mover-se a maioria dos interesses instalados na órbita do Orçamento de Estado”
Enfim: sabe bem ver que não são já apenas os sindicatos da
FENPROF a denunciar esta miserável atuação do MEC. Um grande esforço de unidade
entre todos os que não comungam deste miserável comportamento, de modo a
por termo a esta barbárie, é uma exigência moral e política.
Sem comentários:
Enviar um comentário