terça-feira, 17 de julho de 2012

OBSCENIDADES E FALTA DE VERGONHA DO MEC ( OU OS EFEITOS DE UMA OBEDIÊNCIA CANINA À DITADURA DA TROIKA)



Com a devida vénia e aplauso, transcrevo partes de um texto de P.Guinote, publicado no jornal “Público” de 17 de Julho:

“ (…) O que se está a passar com a definição de horários-zero neste final de ano lectivo é algo vergonhoso e obsceno, um exercício espúrio, moral e eticamente inaceitável, de uma engenharia profissional em que um MEC sem capacidades de planeamento anda a brincar com a vida profissional, pessoal e familiar, daqueles que deveria saber mobilizar para uma melhoria da educação, não para o objectivo mesquinho da educação possível com o preço mais baixo

E sobre os contratados:
“Também em relação aos professores contratados há anos a insensibilidade é total, bem como a aparente falta de previsão dos efeitos secundários do lançamento de pelo menos 10-15 mil trabalhadores qualificados para o desemprego ou subemprego, atingindo quase tantos milhares de famílias e agravando uma situação de ruptura social, indecorosa quando comparada com a forma leve e descontraída como continuam a mover-se a maioria dos interesses instalados na órbita do Orçamento de Estado”

Enfim: sabe bem ver que não são já apenas os sindicatos da FENPROF a denunciar esta miserável atuação do MEC. Um grande esforço de unidade entre todos os que não comungam deste miserável comportamento, de modo a por termo a esta barbárie, é uma exigência moral e política. 

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