quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA


Vinha no Metro, como todos os dias, quando dei de frente com o seguinte anúncio – assim mesmo redigido: "OPTIMISTAS OU PÉSSIMISTAS todos compram no ………” Obviamente, “péssimistas” é um erro ortográfico, a palavra não tem qualquer acento. Quero crer que se trata de uma lamentável gralha que um revisor apressado deixou passar. Seria de facto inaceitável ter-se usado a deturpação da língua para obter efeitos publicitários. Deve a empresa em causa retirar, por iniciativa própria ou por imposição de quem de direito, estes cartazes!

CLARO COMO ÁGUA LÍMPIDA!

O jornal Público traz na sua capa de ontem, 31 de Agosto de 2011, um gráfico que vale mais que todos os discursos. Mostra ele que os rendimentos do trabalho estão sujeitos a taxas que podem atingir os 46,5%, ao passo que os lucros do capital têm como taxação máxima 21,5%, além de toda uma teia legal que legaliza a fuga ao pagamento de qualquer imposto sobre estes rendimentos. Esta é a justiça social do capitalismo em que nos obrigam a viver! Tal como há bancos e empresas demasiado grandes para falir, também há cidadãos demasiado ricos para pagar impostos…